CASTELO FORTE
Castelo Forte é o nosso DEUS
Escudo e boa espada
Com seu poder defende os seus, a sua igreja amada
Com força e com furor, nos prova o tentador
Com artimanhas tais, e astucias infernais
Iguais nao há na Terra
A nossa força nada faz, estamos nós perdidos
Mas nosso DEUS socorro traz e somos protegidos
Defende-nos Jesus, o que venceu na cruz
Senhor dos altos céus, que, sendo o próprio DEUS
Triunfa na batalha
Sim, que a palavra ficará
Sabemos com certeza
Pois ela nos ajudará com armas de defesa
Se temos de perder, familia, bens, poder
E, embora a vida vá, por nos Jesus está
E nos dará seu Reino!
E nos dará seu Reino!
Escudo e boa espada
Com seu poder defende os seus, a sua igreja amada
Com força e com furor, nos prova o tentador
Com artimanhas tais, e astucias infernais
Iguais nao há na Terra
A nossa força nada faz, estamos nós perdidos
Mas nosso DEUS socorro traz e somos protegidos
Defende-nos Jesus, o que venceu na cruz
Senhor dos altos céus, que, sendo o próprio DEUS
Triunfa na batalha
Sim, que a palavra ficará
Sabemos com certeza
Pois ela nos ajudará com armas de defesa
Se temos de perder, familia, bens, poder
E, embora a vida vá, por nos Jesus está
E nos dará seu Reino!
E nos dará seu Reino!
Composição: Martinho Lutero.
A ALEGRIA DE PADECER POR CRISTO
O Salmo 16 afirma que é um privilégio desfrutar da companhia dos Santos e, graças ao Pai, temos o privilégio de andar com muitos servos e servas do Senhor. Onde moramos, frequentamos todas as sextas feiras vigílias de oração. Ao chegar naquele lugar à primeira coisa que fazemos é nos despir de nome e posição que o mundo tenha nos dado, ficando, todos nós, na presença do Senhor, apenas com um único título: de servos e carecidos da graça divina.
Sempre iniciamos a vigília louvando a Deus e, em uma dessas noites de adoração,a irmã que conduz o trabalho nos chamava a atenção sobre os hinos que pedíamos para serem cantados. Ela perguntou se estavámos realmente entendendo a letra do louvor entoado, pois muitos desses hinos que cantamos eram orações e súplicas pela graça em querer padecer pelo nome de Cristo.
Neste instante, todos que estavam presentes ficaram apreensivos e começaram a prestar atenção naquilo que estava apresentando a Deus. Então indagamos: Estamos pedindo para sofrer?
Sim. Mas não um sofrimento qualquer, o sofrer pelo nome de Jesus!
Um dos hinos protestantes que segue essa linha de louvor é o Castelo Forte escrito por Matinho Lutero. O mesmo tem em sua essência uma letra que expressa a alegria pelo padecer em nome de Jesus. Mesmo nas lutas e sofrimentos cruéis Deus sempre será a nossa força e fortaleza não importando quão grande seja as sutilezas e armadilhas de satanás. Maior é o nosso Redentor, que já venceu o mundo, nós concedendo maior herança no céu, não importando perder tudo que temos neste mundo mal.
Lendo a história da Igreja em seus primeiros séculos após ascensão de Jesus, a Igreja primitiva deu a sua vida para exercer a liberdade de confessar o nome de Jesus. Muitos irmãos Sofreram as maiores atrocidades que pode passar um ser humano. Foram decapitados, esfolados e queimados vivos; lançados com pedras aos pés dentro do mar; arrancados olhos, pés e línguas, mas, para surpresa e desespero de seus opressores, não negaram o nome de Jesus. Ao contrário, em momentos de extrema agonia, apresentavam alegria e gozo em sua alma pelo privilégio de padecer pelo Nome que está sobre todos os nomes.
No livro de Atos dos Apóstolos encontramos a seguinte declaração:
“Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome”.AT 6:40-41.
Para os primeiros Cristãos sofrer por Jesus era o maior de todos os privilégios. O Livro de Eusébio de Cesaréia, “A História Eclesiástica: Os primeiros quatro séculos da Igreja Cristã, relata alegria dos mártires da Igreja de serem perseguidos por fazerem a vontade de Deus. Uma alegria sobrenatural que vinha da fé dada por Jesus através de seu consolador. Sem uma palavra de murmuração, mas de júbilo, fizeram de seu momento de dor um momento de expressão da glória de Deus nunca antes vistas, segundo nos relata o autor.
Na atualidade, são poucos os países que sofrem com a perseguição. Destaca-se os países mulçumanos e orientais, mas que agem com grande perversidade contra a Igreja do Senhor. No caso do Brasil, vivemos em um Estado democrático plural que afirma o respeito às diferenças. Neste caso, por sermos cidadãos livres deveríamos nos tornar fortes e ousados na pregação. Avançando de maneira plena junto a nossa terra, trazendo a memoria o sacrifício de Jesus e o de muitos irmãos que lutaram e oraram para que chegássemos a concretização desse direito.
Porém a realidade não é assim. Infelizmente, percebemos que a maior preocupação de muitos estar em satisfazer os desejos pelas coisas desse mundo: trabalho, comida, casamento, dentre outros. A maioria dos pedidos de oração refere-se as suas necessidades básicas e não em prol da expansão do reino dos céus. Percebemos uma Igreja sufocada pelos espinhos do mundo que a impede de avançar e crescer.
Mas muitos podem aqui afirmar que a Igreja brasileira está crescendo, muitos estão se convertendo. Mas eu pergunto: Será que realmente estão atrás de Cristo ou da benção de Cristo?
Esse dias começamos a questionar, caso iniciasse no Brasil uma grande perseguição contra os Cristãos será que teríamos a coragem dos primeiros Cristãos de suportar tamanha dor e sofrimento em prol do reino de Deus?
Pedro, apóstolo de Jesus, no primeiro instante afirmou que não abandonaria a Jesus. O Senhor afirmou que antes que o galo cantasse naquela madrugada ele o negaria três vezes. A palavra relata que ele chorou amargamente.
Nestes últimos dias estamos buscando do Senhor mais amor por Ele, um maior desejo de estar aos seus pés e pedido perdão pelas palavras de murmuração. Nosso querer é avançar na meta que Deus traçou para nós e não as nossas próprias metas.
A cada dia que passa o amor tem esfriado, o egoísmo e a ganância tem reinado de forma gritante na sociedade. Todos correm para ter seus próprios desejos realizados, enquanto que a palavra fala que devemos negar a nos mesmos e carregar a nossa própria cruz, ou seja, fazer a vontade do Pai que não é a vontade desse mundo. (João 14, 1-31).
Irmãos, não deixem para amanhã a pregação da palavra de Deus. Você Israel do Senhor, tem o compromisso de ser sal e ser luz nesta terra que não tem sabor e reside nas trevas. Sejamos como a Igreja de Atos, que em oração, rogaram ao Senhor que concedesse a eles a oportunidade de anunciar com intrepidez a sua palavra enquanto este estendia as mãos para curar e realizar milagres, por intermédio do nome de Jesus (AT.4:29-31).
No momento da dificuldade não murmure adore ao Senhor e procure aprender a interceder pelas primeiras coisas como a Igreja Primitiva. Suplique a Deus poder para pregar com ousadia a sua palavra às nações. Negue esse evangelho fácil que é pregado nos dias atuais e fale o verdadeiro evangelho que enche o Cristão de alegria e gozo por receber afrontas por causa do nome de Jesus, ainda que este venha a perder família, bens poder e até mesmo a própria vida.
Vivamos o genuíno evangelho!
“Perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que te amo. Ele lhe disse: apascenta os meus cordeiros” (JO,21:15)
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